domingo, 10 de junho de 2012

CANADA ( 4 )

     Os dias e os treinamentos seguiram-se interessantes. Na minuscula Nanaimo tudo era proximo, pessoas e lugares. A relaçao entre as pessoas do local era ao mesmo tempo cercana e distante, pois em alguns aspectos os habitantes eram bem reservados, principalmente, de suas casas para dentro. Curioso notar que nos países onde a vida é um jogo diario de sobrevivencia, em contraposiçao aos mais fortes economicamente, como na America do Sul ou Africa, a alegria flui da alma do ser humano como agua de ribeirão correndo rio abaixo e todos os momentos propícios a felicidade brota naturalmente sem timidez ou preconceitos de nenhuma espécie. Todos os dias havia algo curioso a notar e lembro-me agora de um deles, quando fomos visitar um grupo de indigenas os quais habitavam ligeiramente retirados da cidade. Esperava eu, acostumado com o Brasil, ve-los de igual forma que na Amazonia ou Pantanal Matogrossense mas foi o inverso. O cacique que era o treinador da equipe de futebol de salão participante do campeonato local, chegou ao nosso encontro com um carro lindissimo, trajando um terno de invejar qualquer um e dei-me conta aos poucos entao que aqueles norte americanos autenticos de la, tinham força política e muitos recursos obsequiados pelo governo, alem de ja haverem distanciado sobremaneira de sua propria cultura.
     Visitamos tambem algumas cidades proximas onde o Mateus e seus companheiros buscavam difundir a modalidade e o esforço maior daquela gente era ir colocando as crianças na pratica de um esporte novo e com compromissos sociais muito definidos e bem encaminhados.