domingo, 4 de outubro de 2015

REFERÊNCIAS PARA SEMPRE


                                         
                 " At the momemt you get away from the technic fundamentation, everything goes down the hill. "  Michael Jordan.

                Vamos dar uma olhada de lupa para as palavras acima, Jordan, o maior expoente do basketball mundial de todos os tempos estava falando principalmente para atletas e treinadores.. Traduzindo. NO MOMENTO QUE NOS DISTANCIAMOS DA FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA, TODAS AS COISAS VÃO MONTANHA ABAIXO. 

               Atualmente no futsal diz-se cotidianamente que as exigências que se impõem aos treinadores por obter-se vitorias rápidas impossibilitam a execução de exercícios técnicos de fundamentação  em seus atletas profissionais..
               Estas afirmações são completamente falsas e infundadas. A melhoria individual que garanto é rápida e reflete-se também de forma imediata no jogo coletivo que por mais bem executado que seja, tem seus limites. Contudo, a criação individual é infinita em novas descobertas. Os atletas de alta qualidade criam, inventam, nos surpreendem a cada instante. Quando um atleta ou treinador amadurece e compreende a necessidade continua da melhoria técnica, ele se renova continuamente agregando mais e mais argumentos ao bom jogo individual e por consequência lógica,  ao aprimoramento do jogo coletivo também. Por mais brilhante que seja um movimento, nada se pode fazer ante um passe mal executado. Isso e simples e evidente.
              Via  Serginho no Brasil jogar futebol de Salão na década de 60 , que fazia o que os mais habilitados salonistas fizeram, mas com a qualidade superior de dominar todos os fundamentos técnicos e, de igual modo, no futebol a Pelé,  e a Michael Jordan no basketball.  Dizem que ninguém é insubstituível, mas para alguns casos extremamente especiais, como Serginho, Jordan e Pelé esse ditado popular não corresponde. Alguns personagens são tão brilhantes que transcendem a sua própria época, e apesar do tempo todo que eles finalizaram suas carreiras esportivas, suas estrelas continuam reluzindo com a mesma intensidade que antes.                                                              

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

KAYRAT E SEU GOLEIRO

Muito se fala e se comenta, às vezes até em tom depreciativo, sobre o uso constante por parte dessa equipe, de seu goleiro em sua subida ao ataque.
 Devemos  reconhecer a alta qualidade desse atleta no uso de seus pés e no aproveitamento desse poderoso argumento por parte de seu treinador e comandante da equipe.
 Esse antigo regulamento de jogo, o qual possibilitou esse recurso em disponibilidade,foi criado há muitos anos atrás, quase vinte anos. Sempre fui contra a adoção dessa possibilidade no regulamento e até agora o sou, mas sempre procurei trabalhar no aperfeiçoamento dos meus goleiros com os pés. Sempre. Desmerecer o Kayrat e seu treinador é totalmente injustificável e denota algo de ciumes entre esses comentários irrelevantes. Muito se fala em modernidade, mas quando dentro da cancha essa modernidade necessita ser manifestada, pouco ou nada se vê por parte de muitos treinadores.
 Acompanhei algumas palestras de alguns renomados da modalidade referindo-se ao tema de forma obvia, sem inteligencia, dizendo assim; "é preciso saber que se o goleiro avança , o gol fica perigosamente vazio". Isso é o óbvio! O óbvio ululante.
 Tudo depende da qualidade dos atletas e logicamente o arqueiro do Kayrat e seus companheiros  demonstram que lhe sobram argumentos técnicos ao subir e ademais,  seu treinador usa de muitos artifícios inteligentes para em caso de perda de bola, buscar evitar ao máximo ou dificultar o chute rápido a longa distancia.. Assim sendo, reconheçamos o mérito do Kayrat. Essa é a primeira virtude que um treinador adversario deve levar em conta para tentar neutralizar o que seja possivel quando atuarem com um adversario que possui grandes jogadores em todas as posições, mas. que tem no seu arqueiro sua arma mais contudente

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Penúria

                
           Quando renunciamos a nossa Federação independente, antiga FIFUSA, passou desapercebido por todos as sutilezas embutidas nessa absorção nada conveniente aos interesses dos salonistas.  O Futebol de Salão era um esporte no qual a sua pujança residia no gosto que as crianças tinham de praticar essa modalidade. Um esporte com tanto gosto por parte de crianças e adultos, certamente torna-se muito viável economicamente. Afinal, os miudos como dizem em Portugal, consomem tenis,, calções, meias, camisas,  bolas , tornozeleiras. joelheiras etc..etc..etc.. Quanto mais equipes são afiliadas, mais independentes e ricas são consequentemente as Federações. As Federações estaduais brasileiras eram todas autossuficientes e muito respeitadas. Lógico que isso incomodava principalmente o Futebol de Campo. 
          A intenção da FIFA foi, primeiro atrair o Futebol de Salão para o seu controle, isso todo mundo sabe, mas o que pouca gente tomou conhecimento foi que o segundo passo, tão fundamental quanto o primeiro, foi o de afastar essa modalidade dos jovens de maneira paulatina mas muito eficaz. A alteração a conta gotas das regras do jogo,  teve por finalidade primordial aproximar-se do Futebol Onze e torna-lo inviável em espacos medianos e reduzidos. Quadras de tamanho inferior a 20 m x 40m foram inviabilizadas ao se agregar mais dos jogadores ao jogo que são os arqueiros que antes eram condicionados a atuarem apenas dentro da área de 4 metros. Ao aumentarem essa mesma área para 6 metros, ao alterarem peso e tamanho da bola de forma brutal, saques laterais com os pés, tudo isso tinha por finalidade primordial impedir que o futsal dentro da FIFA crescesse na sua origem.
               Hoje em dia acolhem o futsal duas entidades mundiais diferentes. uma delas separada da FIFA, a Associação Mundial de Futebol de Salão,  e outra subordinada a FIFA, a Confederação Brasileira de Futsal, cujo nome reconhecido pela FIFA é o Futebol de 5. Aqui dentro do Brasil e em outras partes também, nenhuma dessas duas entidades apercebeu-se que necessita-se criar uma regulamentação de jogo que caia no gosto infantil. Uma a CBFS, não o faz,  por temer represálias de seus superiores e a outra  a AMFS por falta de inteligencia mesmo e pois todavia, ainda nao descobriram brechas importantes que o concorrente oferece.
       Assim sendo, pergunto, que futuro promissor pode oferecer um esporte sem crianças Alguem pode responder.